Nome científico: Caesalpinia pluviosa (Leguminosae – Caesalpinioideae)
Nome popular: Sibipiruna, sibipira, sebipira, coração-de-negro
A sibipiruna florida parece um pé de algodão-doce amarelo, para a diversão dos passarinhos. Nativa da Mata Atlântica, ela é uma das primeiras espécies a surgir em áreas degradadas, sendo, por isso, muito usada em reflorestamentos. Quando a sibipiruna ainda é jovem, precisa de um pouco de sombra para crescer, uma vez que suas folhas perdem água a, acelerando a desidratação.
Folhas: Suas folhas são compostas, bipinadas, com folíolos elípticos e verdes. No inverno ocorre uma queda quase total das folhas, que voltam a brotar na primavera.
Frutos: Os frutos que se seguem são do tipo legume, achatados, pretos quando maduros e contêm cerca de 3 a 5 sementes beges, também achatadas, em forma de gota ou elípticas. A dispersão ocorre pela ação do vento.
Altura: Espécie arbórea com altura entre 8 e 16 m e tronco de 30-40 cm de diâmetro, revestido por casca com escamosa. As folhas são alternas, compostas bipinadas, com 17-19 pares de pinas opostas; 13-27 folíolos por pina. As flores são reunidas em inflorescências de coloração amarela e os frutos são vagens contendo sementes de coloração amarelo-esverdeado.
Tronco: De 30-40 cm de diâmetro, de casca áspera, cinzenta, fissurada e com marcas horizontais, de até 5 mm de espessura, e internamente é amarelo-clara.
Ocorrência: A origem da espécie é discutível, entretanto, distribui-se na Mata Atlântica do Rio de Janeiro e também é encontrada no sul da Bahia e Pantanal Mato-grossense.
Madeira: Moderadamente pesada, dura e de média durabilidade natural.