Nome Científico: Aloysia virgata
Nome Popular: Lixa
É uma espécie botânica pertencente à família Verbenaceae. No Brasil é popularmente chamada lixeira, lixinha, lixa branca, lixa ou erva-cheirosa.
É nativa da região norte da Argentina e do sul do Brasil.
Por causa de seu caráter ornamental a espécie é indicada para o paisagismo e arborização urbana. A propagação é por sementes que devem ser germinadas sob meia-sombra logo após a coleta. A taxa de germinação é alta e os primeiros brotos surgem em menos de um mês. Propagação também se dá por estaquia.
Madeira: A madeira normalmente é empregada em cabos de ferramentas, na confecção de artefatos, peças torneadas (até em função de sua boa resistência mecânica), armações de móveis e caixotaria.
É uma árvore de pequeno porte, com altura de 4 a 6 metros é indicada para arborização urbana (por não concorrer com a rede elétrica), e em ruas estreitas. Soma-se a isso, é melífera. Por ser uma planta pioneira de crescimento rápido, também é fundamental em reflorestamentos em áreas de preservação.
O grande atrativo da espécie é aflorada que ocorre com as primeiras chuvas da primavera e deixa a copa completamente branca. Pequenas, melíferas e perfumadas, as flores surgem em cachos compridos nas partes terminais dos ramos quando a árvore está praticamente caduca
Flores: Floresce de agosto ao início de novembro, quase que simultâneamente aos frutos (outubro/ novembro).
Folhas: As folhas são extremamente ásperas. Tanto que, no passado, eram usadas para lixar madeira. Após a florada, as folhas voltam a brotar. As folhas são coriáceas, duras e ásperas, medem de 8 cm a 13 cm de comprimento por 5 cm a 7 cm de largura, são simples, ríspidas, serrilhadas nas bordas e apresentam a ponta acuminada. As folhas exalam aroma ao serem maceradas e são um dos ingredientes de óleos essenciais utilizados pelas indústrias de cosméticos e alimentícia
Origem: Brasil.
Ocorrência Natural: Essa planta é bastante cultivada no Rio Grande do Sul, mas pode-se dizer que ela aparece desde a Bahia e Espírito Santo, passando por Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. Há ainda registros dela na Argentina. Geralmente ocorre em formações secundárias das florestas semidecíduas (da Bacia do Paraná e de altitude).