Nome Científico: *Inga vera Willd.
Nome Popular: Ingá‑do‑prego (ou “ingá‑do‑brejo” em algumas regiões)
É uma árvore nativa do Brasil, pertencente à família Fabaceae (subfamília Mimosoideae). Essa espécie se destaca pela rápida frutificação, folhagem ornamental e frutos em vagem preenchidos por uma polpa doce que atrai tanto fauna silvestre como o homem.
Essa árvore pode atingir cerca de 10 a 12 m de altura em cultivo e, em condições favoráveis, até 20 m ou mais em habitat natural. O tronco tende a ter diâmetro moderado, e a copa é relativamente arredondada e ampla. As folhas são compostas, usualmente com 4 a 5 pares de folíolos, e as flores são brancas a branco‑esverdeadas, bastante perfumadas. Os frutos consistem em vagens alongadas ou cilíndricas, que contêm sementes envolvidas por uma polpa suculenta, doce e apreciada.
Ocorrência: O Ingá‑do‑prego ocorre naturalmente em vários estados brasileiros, abrangendo biomas como a Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia e também em áreas de várzea ou brejos (“brejo” ou “margem de rio”). Prefere solos úmidos ou sujeitos a encharcamento leve, sendo frequentemente utilizada em projetos de restauração de margens de rios ou áreas degradadas.
Madeira: A madeira dessa espécie é de densidade média, com durabilidade moderada a baixa; não se destaca por uso pesado em marcenaria ou construção civil de alto desempenho. Apesar disso, a espécie é bastante valorizada por seus frutos e pelo papel ecológico de atração da fauna e recuperação de solos.
Espécies como o Ingá‑do‑prego são altamente recomendadas para projetos de reflorestamento, recuperação de áreas degradadas, arborização urbana e paisagismo, especialmente em locais com solo mais úmido ou proximidade de corpos de água. Sua floração e frutificação constantes ajudam a atrair polinizadores (abelhas, aves) e dispersores, contribuindo para a biodiversidade local.
Para plantios urbanos ou de paisagismo, é importante avaliar bem o local: a árvore desenvolve copa moderada‑grande e costuma requerer espaço adequado para que não haja interferência com fiações, calçadas ou tubulações. Também, deve-se considerar o solo: apesar de adaptável, prefere boa drenagem e certo grau de umidade.


