Nome científico: Commiphora leptophloeos
Nome Popular: Imburana, Amburana, amburana-de-cambão, emburana, imburana, imburana-brava, imburana-de-cambão, imburana-de-espinho, imburana-fêmea, imburana-vermelha, imburaninha, jamburana, umburana, umburana-de-espinho, umburana-vermelha.
Imburana é uma árvore nativa na caatinga, no pantanal e no chaco. Seu nome popular deriva palavras em língua tupi y-mb-ú e ra-na, formando assim a palavra imburana
Trata-se de uma espécie de hábito arbóreo, resinosa, que alcança alturas de 6 a 9 m, com ramos de crescimento tortuoso e esgalhados com espinhos agudos e fortes.
Caule e casca
O tronco da imburana é liso, lustroso e avermelhado, com 40 a 60 cm de diâmetro, com ritidoma deiscente desprendendo-se em lâminas delgadas, revolutas muito irregulares. De acordo com a idade a cor da casca varia do verde, quando jovem, ao laranja-avermelhado quando senil, e plúmbea em períodos de maior rigor das secas ou em árvores tendendo a morte.
Folhas: A imburana possui folhas alternas, compostas, imparipinadas, com 3 a 9 folíolos (geralmente 7), ovais, com 1,5 a 3,5 cm de comprimento com leve cheiro de resina quando machucadas.
Flor e inflorescência: Suas flores são pequenas, com 3 a 4 cm de comprimento, isoladas ou reunidas em pequenos grupos auxiliares.
Fruto: Seus frutos são do tipo cápsula globosa, carnoso, deiscente e membranáceo esverdeado, com polpa agridoce, comestível quando maduro.
Semente e síndrome de dispersão: A semente é rígida, rugosa, com diâmetro maior que 1 cm, coloração negra, com base branca e com arilo vermelho. Tem sua dispersão por aves principalmente.
Ocorrência: no Nordeste brasileiro, nas Caatingas arbóreo-arbustivas de terrenos calcários e também no Pantanal Mato-grossense, nas matas chaquenhas. É também frequente no vale médio do rio São Francisco.