Nome Científico: Pachira aquatica Aubl.
Nome Popular: Monguba (também “Munguba”, “Castanha‑do‑Maranhão”, “Falso‑cacau”, entre outros)
É uma árvore nativa da América Central e da América do Sul, adaptável a diferentes ambientes, valorizada tanto pelo aspecto ornamental quanto pela produção de sementes comestíveis. Pertence à família Malvaceae (ou Bombacaceae em classificações anteriores)
Apresenta folhas grandes e compostas, copa densa, e tem floração e frutos que chamam atenção por seu porte e estética. É frequentemente usada em paisagismo, arborização urbana e plantios variados.
A espécie atinge aproximadamente 10 a 20 m de altura em condições naturais (algumas fontes indicam até ~18 m) e seu tronco pode alcançar diâmetros expressivos dependendo do local de plantio. As folhas são digitadas, geralmente com 5 a 9 folíolos verde‑escuros, brilhantes. As flores são grandes e vistosas, com pétalas largas e estames destacando‑se, e os frutos são cápsulas lenhosas que liberam sementes envoltas em uma paina branca, comestíveis e ricas em óleo.
Ocorrência: Ocorre naturalmente em regiões úmidas, margens de rios ou lagoas, terrenos alagadiços ou brejosos — daí o epíteto “aquatica”. No Brasil, sua distribuição inclui diferentes biomas e estados (Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná)
Madeira: A madeira da monguba é de densidade média/leve, usada principalmente para fins leves como caixotaria, molduras ou celulose, já que para marcenaria pesada não é considerada de primeira linha. Além disso, as sementes são comestíveis — podem ser torradas, fritas, moídas, e têm alto teor de óleo (cerca de 44,1% em alguns estudos) o que evidencia seu potencial alimentício e energético.
Espécies como a MONGUBA são altamente recomendadas para projetos de reflorestamento, recuperação de áreas degradadas, arborização urbana e paisagismo, principalmente por sua adaptabilidade, crescimento relativamente rápido, e atratividade para fauna (aves, polinizadores) graças aos frutos e estrutura de copa. É uma excelente opção para quem busca unir funcionalidade ecológica, valor paisagístico e potencial produtivo.
Para plantios urbanos ou de paisagismo, é importante avaliar o espaço disponível, pois sendo árvore de porte médio a grande, requer planejamento de espaçamento, atenção a fiação elétrica, calçadas e demais infraestruturas — para evitar danos futuros.


